Júnio Cesar Camargo que estava cumprindo pena no Presídio da Gameleira de regime fechado, em Campo Grande foi encontrado morto dentro da cela 7 no pavilhão de inclusão, neste domingo (14). Ele foi encontrado enforcado.
Thatiana Melo – Midia Max
O detento Gleison da Silva Lemos de 26 anos, que cumpre pena por tráfico de drogas e roubo desde 2011 passando por pelo menos quatro penitenciárias do Estado assumiu o crime dizendo que matou Júnio enforcado por desentendimentos anteriores em que era agredido e ameaçado pela vítima, com quem já estava preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.
Gleison contou que Júnio veio transferido para a Gameleira na tarde de sábado (13), e quando a vítima foi colocada na mesma cela passou a fazer ameaças a ele dizendo que iria irar ‘mulherzinha’ e que teria de lavar o banheiro da cela. Com medo das ameaças, o autor disse que nem conseguiu dormir já tramando um jeito de matar Júnio. No domingo (14), o autor disse que esperou o ‘confere’ – que a contagem dos detentos- pelos agentes para poder assassinar Júnio.
Segundo ele, quando teria ido ao banheiro dentro da cela, a vítima teria puxado o seu pé começando uma luta entre eles, sendo que durante a briga Gleison pegou uma faixa de curativo e enforcou Júnio e depois com uma coberta e amarrou a vítima pelo pescoço para simular um suicídio.
Ele nega que os outros detentos da cela, um total de oito, tenham participação no crime, e ainda alegou que só assassinou a vítima para que ela parasse de cometer maldades.
