Uma empresa criada unicamente em 2017, as ‘Marmiquente’ para fraudar licitações na área da saúde, com o fornecimento de refeições para pacientes e funcionários, teria recebido em pouco mais de um ano R$ 1 milhão e 800 mil, segundo investigações da Polícia Federal.
Thatiana Melo – Midia Max
A empresa estava desativada em 2014, mas em 2017 voltou atividade, mas detalhe sem funcionários ou equipamentos para atuar no ramo e participar de licitações em Dourados. O dono da empresa, Ronaldo Gonzales Menezes, foi preso temporariamente durante a deflagração da operação nesta terça-feira (12).
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Secretaria Municipal de Saúde, na Funsaud (Fundação de Saúde), que é responsável pela administração do Hospital da Vida e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), todos alvos da operação.
As investigações descobriram que havia fraudes em licitações por meio de direcionamento e da execução de contratos com a administração pública.
‘Purificação’
O nome da operação refere-se a depurar, expurgar, sanear, os processos licitatórios no âmbito da Administração Pública com verba federal