Enquanto o pai, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira já deixou o PDT em seu passado, o vereador Odilon de Oliveira Junior aguarda a janela partidária, em abril de 2020, para deixar a legenda sem correr risco de perder o mandato. Com o futuro partidário indefinido, uma coisa é certa, ambos devem seguir sendo correligionários.
Richelieu Pereira – Midia Max
“Eu sempre defendo que a família deve caminhar junto”, afirma Odilon Junior, que trata com tranquilidade a espera para definir qual bandeira partidária deverá seguir. “A gente não tem muita pressa, porque a janela partidária para mim é só em abril. Não posso falar pelo meu pai, mas a vida tem as estratégias políticas. E nós vamos basear nossas estratégias com base em pesquisas, em números”, explica.
Pelo PDT, o juiz Odilon de Oliveira disputou o comando do Governo do Estado nas eleições de 2018, ficando em segundo lugar, com 616.422 votos, na derrota no segundo turno para Reinaldo Azambuja (PSDB). No fim daquela campanha, atritos com o comando pedetista já indicavam a saída da legenda após o pleito. O que foi confirmado em julho deste ano.
Atualmente, Odilon pai traça os planos para a disputa eleitoral do ano que vem, de olho em assumir o comando de alguma prefeitura. O caminho natural seria o Paço Municipal de Campo Grande, no entanto, a disputa em Dourados ou Três Lagoas não está descartada.
Esta indefinição sobre concorrer na Capital é tratada como um indício de que a dupla deve seguir para o PSD do prefeito Marquinhos Trad, com quem Odilon Junior tem boa relação e tem sido um dos vereadores mais fiéis na base do chefe do Executivo na Câmara.