33 cidades de Mato Grosso do Sul estão em situação de emergência por causa da seca, foi o que reconheceu o Governo Federal nesta quinta-feira (10). O motivo para esta decisão é a estiagem que afetou o estado entre os meses de novembro e dezembro de 2021. A medida abrange os seguintes municípios:
- Amambai;
- Angélica;
- Antônio João;
- Aral Moreira;
- Bataguassu;
- Batayporã;
- Bela Vista;
- Bodoquena;
- Bonito;
- Brasilândia;
- Caarapó;
- Caracol;
- Coronel Sapucaia;
- Deodápolis;
- Dois Irmãos do Buriti;
- Dourados;
- Eldorado;
- Iguatemi;
- Itaporã;
- Itaquiraí;
- Ivinhema;
- Japorã;
- Laguna Carapã;
- Maracaju;
- Miranda;
- Mundo Novo;
- Naviraí;
- Nioaque;
- Nova Andradina;
- Novo Horizonte do Sul;
- Porto Murtinho;
- Sete Quedas;
- Taquarussu.
A decisão em âmbito nacional considera o decreto estadual, de 3 de janeiro, que declarou situação de emergência em todo Mato Grosso do Sul por 180 dias em razão da estiagem.
Em estado de emergência, os órgãos públicos podem empregar e destinar recursos humanos, financeiros e materiais, veículos e equipamentos para auxílio nas operações de abastecimento de água para consumo humano e para a dessedentação de animais.
No início deste ano, o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) emitiu nota técnica informando que, em novembro e dezembro de 2021, o volume de chuvas esteve abaixo da média climatológica, principalmente nas regiões sul e sudeste do estado.
Verão
Este verão está sendo o mais quente no estado nos últimos 20 anos, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul estima prejuízos de até 40% no campo.
“Às vezes chove num pedacinho da fazenda, um pouquinho só de chuva, que não é suficiente para molhar a área de maneira uniforme, e logo depois vem um sol de 40ºC de temperatura e faz com que a planta perca energia novamente. Então é uma situação bastante preocupante”, afirma André Dobahi, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja).
G1