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Governo Federal decreta emergência em Bela Vista e 32 cidades de MS por causa da seca

33 cidades de Mato Grosso do Sul estão em situação de emergência por causa da seca, foi o que reconheceu o Governo Federal nesta quinta-feira (10). O motivo para esta decisão é a estiagem que afetou o estado entre os meses de novembro e dezembro de 2021. A medida abrange os seguintes municípios:

 

  1. Amambai;
  2. Angélica;
  3. Antônio João;
  4. Aral Moreira;
  5. Bataguassu;
  6. Batayporã;
  7. Bela Vista;
  8. Bodoquena;
  9. Bonito;
  10. Brasilândia;
  11. Caarapó;
  12. Caracol;
  13. Coronel Sapucaia;
  14. Deodápolis;
  15. Dois Irmãos do Buriti;
  16. Dourados;
  17. Eldorado;
  18. Iguatemi;
  19. Itaporã;
  20. Itaquiraí;
  21. Ivinhema;
  22. Japorã;
  23. Laguna Carapã;
  24. Maracaju;
  25. Miranda;
  26. Mundo Novo;
  27. Naviraí;
  28. Nioaque;
  29. Nova Andradina;
  30. Novo Horizonte do Sul;
  31. Porto Murtinho;
  32. Sete Quedas;
  33. Taquarussu.

 

A decisão em âmbito nacional considera o decreto estadual, de 3 de janeiro, que declarou situação de emergência em todo Mato Grosso do Sul por 180 dias em razão da estiagem.

Em estado de emergência, os órgãos públicos podem empregar e destinar recursos humanos, financeiros e materiais, veículos e equipamentos para auxílio nas operações de abastecimento de água para consumo humano e para a dessedentação de animais.

No início deste ano, o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) emitiu nota técnica informando que, em novembro e dezembro de 2021, o volume de chuvas esteve abaixo da média climatológica, principalmente nas regiões sul e sudeste do estado.

Verão

 

Este verão está sendo o mais quente no estado nos últimos 20 anos, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul estima prejuízos de até 40% no campo.

“Às vezes chove num pedacinho da fazenda, um pouquinho só de chuva, que não é suficiente para molhar a área de maneira uniforme, e logo depois vem um sol de 40ºC de temperatura e faz com que a planta perca energia novamente. Então é uma situação bastante preocupante”, afirma André Dobahi, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja).

G1