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Dissimulado: policial que matou amante a tiros e ajudou na investigação foi condenado a 15 anos

Em setembro de 2015, o policial civil Ricardo Barem de Araújo de 38 anos, era condenado pelo júri da cidade de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grandee, a 15 anos de prisão pelo assassinato de sua amante, Sandy Luana Honório Cardoso, 22 anos, no dia 28 de novembro de 2011.

 – Midia Max

Ricardo Barem chegou a confessar o crime em maio de 2012 depois da descoberta durante as investigações que ele e Sandy mantinham um relacionamento extraconjugal, e que a jovem o estaria pressionando para que largasse a família para ficar com ela dando motivos para seu assassinato.

Quando Sandy desapareceu da cidade de Dourados, o comerciante que emprestava um imóvel para a jovem morar depois que ela deixou a sua cidade Maracaju fez um boletim de desaparecimento, na companhia de Barem.

Após o comunicado do desaparecimento, o policial civil passou a fazer parte da investigação na tentativa de encontrar Sandy, que teve seus restos mortais descobertos por trabalhadores da Agesul, na MS-162 em abril de 2012. Exames de DNA comprovaram, que a ossada era de Sandy. Cápsulas de pistola ponto 40 e dois projéteis, indicando ser da mesma arma usada por Baren nas suas funções de policial civil foram encontradas no local.

A arma foi apreendida e periciada. O material genético da ossada foi comparado com o da filha de Sandy e com o da mãe dela, dando compatibilidade de parentesco, neste momento não tendo mais como negar os fatos, Ricardo Barem confessou o crime.

Quatro anos após o crime, em setembro de 2015 Ricardo Barem era julgado e condenado a 15 anos de prisão.