Entre os dias 19 e 20 de outubro, será realizado em Campo Grande o Congresso Brasileiro das Academias Estaduais de Letras 2023, reunindo cerca de 20 Academias Federativas, com a participação da Academia Brasileira de Letras (ABL). Promovido pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), o evento abordará temas como a importância das Academias Estaduais de Letras para o incentivo às atividades da educação, leitura e atividades literoculturais como um todo, bem como suas inter-relações e aproximação com a ABL.
Conforme o presidente da ASL, Henrique de Medeiros, “a realização de um encontro para maior integração nacional das Academias Estaduais de Letras é muito importante para a cultura do país e vem sendo aguardada pelos acadêmicos há um certo tempo”, destaca.
A abertura do congresso será no Bioparque Pantanal, no próximo dia 19, às 9h. Após a abertura, todas as demais atividades serão desenvolvidas no auditório da ASL.
“A valorização da literatura como fonte do desenvolvimento cultural da população é algo que proporciona a Mato Grosso do Sul caminhos para o fortalecimento do pensamento crítico da população e os benefícios que isso proporciona ao processo de cidadania plena”, afirma o secretário estadual da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc), Marcelo Miranda.
Conforme anunciado, cerca de 20 Estados e o Distrito Federal já confirmaram presença, além dos os imortais da Academia Brasileira de Letras também. Mesas-redondas discutirão literatura e haverá reuniões e trabalhos internos entre as academias.
O diretor-presidente da Fundação Estadual de Cultura, Eduardo Mendes Pinto, ressaltou o fato do congresso não se manter apenas fechado para as academias, e as mesas-redondas serem abertas ao público, “para que a classe cultural possa participar de debates importantes para o setor, inclusive de forma nacional”.
O congresso terá entre seus temas de discussão, além de além das pautas voltadas às inter-relações das oficiais Academias Estaduais de Letras, o diálogo da literatura entre os Estados brasileiros, a literatura como suporte das manifestações culturais entre os Estados, a contextualização da atual fragmentação caótica de textos na internet e os saltos e quedas da Literatura em função da tecnologia e IA.
Fonte: Layane Costa/Capital News